Alfazema

(Lavandula officinalis Chaix)

Os nomes botânicos Lavandula spica L. e Lavandula officinalis Chaix são sinónimos e indicam a mesma planta. A alfazema é uma das plantas mais raras e encantadoras da nossa flora. Perante a sua vitalidade, nas colinas calcárias é impossível deixar de admirar a sua resistência ao sol abrasador e à aridez da pedra. É preciso saber distingui-la do alecrim e do hissopo, além de outras plantas afins, muito susceptíveis de confusão. Nos Pirinéus, encontra-se uma variedade de alfazema mais pequena, com folhas mais estreitas e inflorescências maiores; nos terrenos siliciosos cresce a Lavandula stoechas L., o rosmaninho, com flores cor de púrpura e aroma activo; subindo mais a norte; mas não ultrapassando os 1000m de altitude, encontra-se a alfazema-brava, Lavandula latifolia, maior, com folhas verdes, cheiro a cânfora e que floresce um mês mais tarde do que as outras. As propriedades medicinais das alfazemas são, além da acção anti-séptica e insecticida, aproveitadas desde há séculos pelas donas de casa; as sumidades floridas, colhidas antes do desabrochar, constituem um dos mais preciosos componentes da farmácia caseira.

Propriedades: Anti-espasmódico, anti-séptico, cardiotónico, cicatrizante, colagogo, diurético, estimulante, insecticida, sudorífico.

Uso Tradicional: Acne, bronquite, leucorreia, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.

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